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Artigo Científico #0
A primeira e verdadeira tecnologia humana, diferente das que vieram em seguida e que costumam vir em toda nova vanguarda pioneira, foi em realidade encontrada, e não criada. Pois o fogo, uma manifestação primordial e tecnológica da natureza, ao contrário do crédulo helenístico, não foi roubado do Monte Olimpo por Prometeu, mas sim, domesticado pelos Homo (Homem) Sapiens (Conhecedor) há cerca de 800 mil anos atrás (1), antes mesmo do homem começar as formar estruturas elaboradas e intangíveis denominadas culturas. Dita descoberta fora uma consequência da evolução cognitiva de nossa espécie que como um banco abrindo linhas de crédito para estudantes, passou homem começar as formar estruturas elaboradas e intangíveis denominadas culturas. Ditas descobertas foram uma consequência da evolução cognitiva de nossa espécie que como um banco abrindo linhas de crédito para estudantes, passou a relocar energia do bíceps e músculos corporais para o cérebro, que equivale em torno de 2,5% do peso corporal, mas que consome 25% da energia do corpo (2). O uso das ferramentas, entretanto, já acontecia por 2 milhões de anos (1), auxiliando nossos ancestrais primatas a sobreviverem à diferentes tipos de ameaças e predadores mas foi apenas depois da adoção tecnológica do fogo que se tornou possível o cozer dos alimentos, transformando a química e biologia de ingredientes primos em produtos finais, nutritivos, seguros e mais saborosos.
O fogo como tecnologia e força da natureza adaptada, passou a ser utilizada para defender, proteger e iluminar na mesma instância que também era utilizado para atacar, subjugar e ameaçar, levando nossa espécie não apenas ao topo da cadeia alimentar, mas também possibilitando a expansão territorial do Homo Sapiens como comunidades que agora possuía uma obediente força com capacidades praticamente ilimitadas de utilização. Desbravando assim, um novo horizonte onde seríamos mais capazes de explorar novas vertentes de nossas capacidades intelectuais; não chegamos a ser os primeiros organismos a desenvolver um sistema de comunicação, mas antes mesmo de possuirmos um dialeto linguístico elaborado, explorávamos o que Yuval Noah Harari, autor de Sapiens: Uma Breve História da Humanidade rotula como “Linguagem Sapiens” (3) a capacidade vocal para sinalizar perigos e outros tipos de sinais. Como um CD-Rom de armazenamento limitado e como consequência de precisar compartilhar cada vez mais informações sobre o mundo, nossa linguagem evoluiu como uma forma de compartilhar rumores, visto que o Homo Sapiens é um animal social.